sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Meu carnaval pernambucano com paracetamol - Parte final

Quarta de cinzas. Que tristeza que deu. As pessoas tinham ido embora. As ruas estavam vaziiiiiias, perto do que tinha sido. Os trompetes tocavam meio isolados. Me deu certa melancolia. Passou tudo tão rápido! De manhã fomos no mercado do Recife. Você sabia que é o mais antigo da América Latina? Nem eu. Lembranças pra quem está em Goiás, minha mãe e Paulinha acharam que o mundo ia acabar em artesanato, Tia Clara em colar. Mas eu juro que não suportava mais o cheiro de mer** daquela cidade.

De tarde fomos atrás do tal do bloco dos artistas que tocaram no carnaval. Eu mesma não vi um nesse bloco. Mas pelo menos acompanhei um bloco por um bom percusso no carnaval. O abusado do Rodrigo foi até o fim tocando a caixa de alguém que ele tomou. E além disso vi o Siba pelas ladeiras (suspiros, rs). Na prefeitura, parecia ser terça, segunda, domingo ou sábado de carnaval. Mais umas rodadas por uns blocos, assistimos a uma apresentação do tal do 'boizinho' e fomos pra casa (aquele ritual) pra voltarmos para vermos mais delas.

Bruna tinha sido pega pela doença ruim de Pernambuco. Tava acamada. Miti e Paulinha há dias também estavam no mesmo (super) pique que eu. Bem, a verdade é que o colchão, a novela, as baboseiras, o cochilo pegaram nós quatro. Mas foi muito divertido. Sabe, quando se ri à toa? Quando há uma sintonia sem motivo? Foi isso. Perdemos Quarteto Olinda, os boizinhos, e ganhamos horas de sono. Afinal, quinta-feira nunca foi de carnaval, era hora de voltar pra casa e encarar que 2010 começou. E tá aí, louco pra me engolir.

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